"Bola Murcha" da FIFA
O atual ministro do Esporte George Hilton, afirmou
que o governo está acompanhando os desdobramentos da operação que ocorreu em
Zurique nesta quarta-feira (27-05) seis executivos do alto escalão da Fifa
incluindo o ex-presidente José Maria Marin da Confederação Brasileira de
Futebol, onde é acusado de envolvimento nos esquemas de corrupção investigados
pelo FBI.
“O governo
vai acompanhar todas as investigações e nós queremos que seja tudo esclarecido.
O governo tem todo o interesse que a verdade seja trazida à baila e os
eventuais culpados sejam punidos no rigor da lei, dentro do que a lei
determina.” Típico discurso político, quando desejam se mostrar solícitos e
surpresos com delitos vindos de seus “companheiros”.
As prisões
foram realizadas logo pela manhã no Hotel Baur au Lac, a pedido da
promotoria de Nova York, com o apoio da polícia suíça e através de um pedido do
FBI, que lidera a investigação anticorrupção.
Segundo
informações do jornal “The New York Times”, autoridades suíças apontaram o ex
dirigente da CBF como um dos acusados de colaborar com diversas práticas
ilegais dentro da Fifa nos últimos 20 anos. Entre as fraudes é citada as
eleições para a escolha do Qatar como sede da Copa do Mundo de 2022 e lavagem
de dinheiro . 14 pessoas envolvidas ao total fizeram parte das investigações.
Além de
José Maria Marin, outros dirigentes que estavam na Suíça para o congresso aforam
detidos, entre eles Jeffrey Webb, vice-presidente da comissão executiva da Fifa
e mandatário máximo da Concacaf, que é das Ilhas Cayman, o uruguaio
Eugenio Figueredo, ex-presidente da Conmebol; Jack Warner, de Trinidad e
Tobago, que é ex-membro do comitê executivo acusado de numerosas violações
éticas; Eduardo Li, oficial costarriquenho da Fifa; uruguaio Eugenio Figueredo,
outro ex-presidente da Conmebol; Rafael Esquivel, Julio Rocha e Costas Takkas.
Empresas
com contratos de transmissão dos jogos da principal competição da Fifa também sofreram
acusações de corrupção por parte de alguns dirigentes da entidade. Todos os
acusados serão extraditado para os Estados Unidos, onde responderão ao
processo.